De acordo com o G1, denúncias de golpes financeiros aumentaram 73% nesse ano. E o golpe da revisão do consignado é um dos mais aplicados. As vítimas, quase sempre são servidores públicos e servidores aposentados.
Os golpistas telefonam, oferecem vantagem, passam impressão de legalidade da situação e informam que podem reduzir o valor do consignado. Muita das vezes são funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços para bancos e isso ajuda a conferir uma aparência de legalidade à situação.
Eles convencem a vítima a fazer um novo empréstimo e a transferirem os valores para a suposta financeira. Na sequência, é assinado um contrato de mútuo, segundo o qual seria possível reduzir os juros da dívida que o servidor público já tem. Os alvos costumam ser servidores públicos e, no geral, os golpistas têm informação de que as vítimas possuem um empréstimo consignado e estão com o salário comprometido.
A recuperação do valor é algo muito árduo, uma vez que essas quadrilhas de golpistas costumam ter ramificação no exterior e o dinheiro é rapidamente transferido ou colocado em nome de laranjas.
É importante registrar boletim de ocorrência sob orientação de advogado, porque a conduta configura crime de estelionato. Além disso, é importante que o mais rápido possível seja buscado na justiça comum o pedido de anulação do empréstimo e de responsabilização da empresa que realizou o golpe.
Você pode se proteger desse tipo de golpe sempre buscando realizar operações financeiras de grande vulto na agência bancária, perante o seu gerente de confiança. Ao fazer esses acordos, mesmo com o banco, convém consultar um advogado e um consultor financeiro para criar um plano de pagamento e apoiá-lo para que não caia em situação de golpe ou de superendividamento.
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